O RESULTADO
DE UM RELACIONAMENTO VIRTUAL
Certo dia, ouviu-se dizer, entre as más-línguas,
que uma amiga minha, que frequentava a mesma explicação do que eu, se tinha
metido em maus lençóis.
Tinha como nome
Catarina, apelidada por “Catarina do chichi” devido a um descuido em criança.
Havia já uma semana que não ia à escola nem à explicação. Mentia aos pais
dizendo que ia à escola, mas apanhava o comboio para Vila Real e só vinha à
tardinha. Para Vila Real iria fazer alguma coisa… ia namorar com um rapaz de 18
anos que tinha conhecido há pouco tempo no Facebook.
Mas, certo dia, a rapariga não voltou a casa.
Ficou a dormir duas noites em casa do dito rapaz; e seus pais em tamanha aflição…
pelo menos é o que dizem…
Contam que, quando a
rapariga voltou a casa, veio num carro da polícia ladeado por outro…
Dias depois, a
rapariga sofreu um aborto, o que veio a revelar que ela chegara a ter relações
sexuais com o dito rapaz.
Tudo isto prova que
não se devem ter relações virtuais “íntimas” com pessoas que desconhecemos.
Tomás Bravo,
nº 26, 8º C
Relacionamento Virtual
Tudo
começou há três anos, quando Marina passou a sofrer de bullyng na escola. Ela sentia-se cada vez mais sozinha e
desamparada. Foi então que decidiu aderir ao Facebook. Ela não era nada dessas
"coisas", mas a verdade é que a sua verdadeira intenção era
entreter-se e criar amizades. Passadas duas semanas, ao "entrar" na
sua conta, reparou que tinha o seu primeiro "pedido de amizade", de
um tal Miguel Santos. O Miguel era do Porto, e a Marina de Setúbal. Por isso
ficou um pouco relutante em aceitar. Mas a verdade é que aceitou, até porque a
fotografia de perfil do rapaz era bastante atrativa.
Um dia, quando Marina estava
no computador, ouviu "tlim" e viu que era o Miguel a dizer
"olá" no chat. Ela
respondeu e ficaram toda a tarde a "teclar". No dia seguinte, a mesma coisa, até que o Miguel a convidou para
ir a sua casa. Ela aceitou e faltou às aulas para lá ir.
Quando lá chegou, foi tudo agradável,
conversaram, lancharam… Mas quando ela
decidiu ir-se embora, ele não a deixou e começou a agarrá-la.
Ela gritava, esbracejava,
mas não se conseguia soltar, até que a porta foi arrombada pela PSP.
O rapaz foi preso, pois já
era maior de idade e a PSP explicou-lhe que já andavam atrás dele há muito
tempo.
Por isso, já sabem, nunca
forneçam informações pessoais nem as moradas de ninguém pela Internet!
Bruna Silva, 8ºC, nº4
Relacionamentos Virtuais
Tudo começou numa sexta-feira à
tarde, quando Marta saiu da escola com as suas amigas Magda e Bianca. Por
nenhuma razão especial veio a conversa de conhecer pessoas através das redes
sociais. Magda e Bianca falavam de uma forma como se já tivessem conhecido
alguém muito importante para as vidas delas, nessas redes sociais. Marta limitava-se a ouvir, mostrando-se contrariada com o assunto da
conversa.
Mais tarde, ao chegar a casa, Marta ligou o
computador e, ao entrar na Internet, apareceu um anúncio de uma sala virtual.
Marta ficou tentada a experimentar. A conversa das amigas parecera tão
interessante, mas ao mesmo tempo tão perigosa!... Após cinco minutos de
pensamento, Marta não hesitou e apenas um “clic” levou-a para o registo da sala
virtual. Certa que não havia problema, pôs lá os seus dados todos: nome
completo, idade, cidade onde morava, escola onde estudava…
No dia seguinte, chegou à escola e
disse às suas amigas que já se tinha registado numa sala virtual. Magda e
Bianca riram-se e perguntaram com que nome e idade se registara. Marta respondeu
com a sua própria idade e com o seu nome. As suas amigas disseram que quando se
registaram tinham posto outra idade, pois podia alguém meter-se com elas se
declarassem a sua idade real (14 anos). Marta ficou um pouco arrependida. Por isso,
quando voltou a casa, entrou na sua conta para mudar alguns dados, mas, mal
entrou, um rapaz deu-lhe conversa. “Olá!”… Era o que dizia a mensagem. Marta
achou piada que alguém iniciasse conversa com ela. Então respondeu ao rapaz,
que dizia chamar-se Duarte e tinha 15 anos. A conversa começou a ficar tão
interessante que Marta se esqueceu de mudar os seus dados. Ficaram a conversar
horas e horas. Marta gostou tanto de falar com Duarte que quis que aquilo
ficasse só entre eles. Todos os dias Marta ia falar com ele.
Um dia, Duarte disse que se queria encontrar
com ela. Marta, contente, respondeu logo que sim e até combinou que fosse numa
floresta perto da sua casa. Já Magda e Bianca falavam entre elas que a sua
amiga Marta andava estranha. Então, para saber o que se passava, decidiram
segui-la à tarde depois da escola, e, por coincidência, na mesma tarde em que
Marta e Duarte se iam encontrar. Nessa mesma tarde, Marta saiu da escola e foi
direta para a floresta. Magda e Bianca, que estavam a segui-la, estranharam que
ela fosse para a floresta, mas continuaram. Quando Marta chegou, aproximou-se
um homem com cerca de 50 anos e chamou-o. O homem aproximou-se mais e disse-lhe
que se chamava Duarte. Marta começou a dizer que não era possível e fugiu, mas
o homem foi atrás dela a correr. As amigas, assustadas, chamaram a polícia e
tentaram ajudar a amiga. Quando Marta já estava quase a sair da floresta, tropeçou,
Duarte apanhou-a e disse que ia ficar com ela e matá-la. Enquanto a polícia não
chegava, as amigas lançavam pedras ao homem. Passado pouco tempo, chegou a polícia
e apanhou Duarte. As amigas foram a correr para consolar Marta, que só chorava.
Marta prometeu a elas e a si mesma nunca mais meter-se em aventuras sem dizer
nada a ninguém.
De facto tudo acabou bem, mas a
verdade é que temos que ter especial atenção com a Internet e as redes sociais.
Portanto, sempre que entrarmos numa rede social, não podemos facultar os nossos
dados a ninguém desconhecido e devemos ter cuidado com quem falamos.
David Cruz, 8ºC