quarta-feira, 28 de novembro de 2012

 
DIREITOS HUMANOS 
 
 
 

Seth Brau é um designer americano e criou, para comemorar a Declaração dos Direitos Humanos, esta tipografia cinemática onde cada item do documento aparece na animação.

domingo, 25 de novembro de 2012


"Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo. A maioria das pessoas limita-se a existir!"

Hoje é Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher



O Mundo assinala hoje, 25 de novembro, o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 25 de novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs, anualmente, 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres.
A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os atos ou ameaças de violência infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo serve para justificar o poder.
A violência doméstica, nas suas manifestações física, sexual e psicológica, é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos.
As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais ao serviço, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa autoestima. Estão também mais propensas à depressão e ao “stress”.
O Banco Mundial (BM) estima que, em termos médios, um em cada cinco dias de absentismo do trabalho feminino decorre da violência.
Em vários países, começaram a ser postas em prática políticas públicas destinadas a enfrentar este flagelo social. Mas as respostas ao problema da violência doméstica, no tocante às políticas públicas, são ainda insuficientes.
A violência contra a mulher é um problema complexo que não se resolverá de forma simplista. Encontrar soluções representa um enorme desafio para o movimento feminista, para as mulheres em geral e para todos os segmentos da sociedade.
Tal como o problema do racismo é um problema de todos e de nenhuma raça em particular, também o problema da violência contra a mulher é um problema de todos e não apenas das mulheres.
A violência contra a mulher é, também, um problema de saúde pública. O reconhecimento deste facto implica a qualificação e formação dos profissionais de saúde para enfrentarem este problema.
Na área educacional, é preciso lutar por uma educação não sexista. É preciso incentivar a elaboração de livros, de unidades didáticas, que explicitem as contradições de género e combatam as discriminações.
Os docentes e outro pessoal com trabalho nas escolas devem ter qualificação e formação que lhes permita não terem comportamentos sexistas e contrariarem tais comportamentos nos alunos.
Finalmente, torna-se necessário travar uma luta, em todas as frentes, contra os preconceitos, estereótipos e tabus que contribuem para difundir uma visão de subalternidade da mulher e, desse modo, legitimar a violência.
É assegurada a legitimidade de queixa ou denúncia à vítima e a todo o cidadão que tenha conhecimento de factos que consubstanciem violência doméstica, ou seja, esta prática constitui crime público.
É urgente acabar com este drama. Um drama silencioso, envergonhado, desesperado, mortal e, infelizmente, crescente.



Estas imagens não vos fazem lembrar nada?




Pois é! Belas imagens que  mostram personagens e situações que podemos encontrar na obra de Luís Sepúlveda estudada no passado ano letivo - História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar.

sábado, 24 de novembro de 2012



TEXTO PREDITIVO

O Planeta Terra em 2110 
        
Em 2110, o planeta Terra estará completamente destruído e quem sabe já não haverá sinais de vida.     O aquecimento global vai tentando destruir o planeta durante anos e anos, até que irá conseguir, e será o Homem o principal destruidor.                             Os Seres Vivos muito provavelmente desaparecerão, devido à inexistência do Habitat e à destruição do ambiente que os rodeia.                              O ambiente deverá ser uma das coisas mais afetadas, pois a poluição, o aquecimento global e o Homem irão destruí-lo.                                    
Até prevejo que a maior floresta do Mundo, a Amazónia, irá ser destruída, “ela” e todos os Seres Vivos que lá habitam.                                       
O planeta irá ficar escuro e sem cor, visto do espaço.  Por isso, já sabem, cuidem do planeta e não deixem ser tarde de mais! Pois sem ele, todos os Seres Vivos, incluindo o Homem, não existiriam.                                                       
Bruna Silva, 8ºC




domingo, 18 de novembro de 2012



Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes
E eu acreditava.
Acreditava.
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis. 

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade in «Os Amantes sem Dinheiro»


sexta-feira, 9 de novembro de 2012


Fiquei fascinada pela voz fortíssima de Amy Winehouse quando descobri o álbum “Back to Black”. Ouvi-o, em casa, vezes sem fim. Um talento esmagador e uma daquelas vozes raras que aparecem poucas vezes. Por isso considero-a das melhores vozes do século XXI. Publicou apenas dois álbuns em vida, unindo soul, jazz, pop e r&b e revisitando os seus antepassados. Cantora excecional, voz celestial e intemporal. Comprei a biografia dela. Tento sempre esquecer-me do drama pessoal, dos vícios e dos demónios que a atormentaram nos últimos anos. Esqueço  as suas fragilidades e exalto o seu génio. Os homens passam, mas as obras ficam.

Of course we'll all still love you tomorrow, Amy!

G.R.
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

 

O RESULTADO DE UM RELACIONAMENTO VIRTUAL
 

       Certo dia, ouviu-se dizer, entre as más-línguas, que uma amiga minha, que frequentava a mesma explicação do que eu, se tinha metido em maus lençóis.

      Tinha como nome Catarina, apelidada por “Catarina do chichi” devido a um descuido em criança. Havia já uma semana que não ia à escola nem à explicação. Mentia aos pais dizendo que ia à escola, mas apanhava o comboio para Vila Real e só vinha à tardinha. Para Vila Real iria fazer alguma coisa… ia namorar com um rapaz de 18 anos que tinha conhecido há pouco tempo no Facebook.

       Mas, certo dia, a rapariga não voltou a casa. Ficou a dormir duas noites em casa do dito rapaz; e seus pais em tamanha aflição… pelo menos é o que dizem…

      Contam que, quando a rapariga voltou a casa, veio num carro da polícia ladeado por outro…

      Dias depois, a rapariga sofreu um aborto, o que veio a revelar que ela chegara a ter relações sexuais com o dito rapaz.

      Tudo isto prova que não se devem ter relações virtuais “íntimas” com pessoas que desconhecemos.
                                  Tomás Bravo, nº 26, 8º C 
 
 

 
Relacionamento Virtual
Tudo começou há três anos, quando Marina passou a sofrer de bullyng na escola. Ela sentia-se cada vez mais sozinha e desamparada. Foi então que decidiu aderir ao Facebook. Ela não era nada dessas "coisas", mas a verdade é que a sua verdadeira intenção era entreter-se e criar amizades. Passadas duas semanas, ao "entrar" na sua conta, reparou que tinha o seu primeiro "pedido de amizade", de um tal Miguel Santos. O Miguel era do Porto, e a Marina de Setúbal. Por isso ficou um pouco relutante em aceitar. Mas a verdade é que aceitou, até porque a fotografia de perfil do rapaz era bastante atrativa.                                                                            
  Um dia, quando Marina estava no computador, ouviu "tlim" e viu que era o Miguel a dizer "olá" no chat. Ela respondeu e ficaram toda a tarde a "teclar". No dia seguinte, a mesma coisa, até que o Miguel a convidou para ir a sua casa. Ela aceitou e faltou às aulas para lá ir.                                                   
Quando lá chegou, foi tudo agradável, conversaram, lancharam… Mas quando ela decidiu ir-se embora, ele não a deixou e começou a agarrá-la.                                                                                      
  Ela gritava, esbracejava, mas não se conseguia soltar, até que a porta foi arrombada pela PSP.                                                              
O rapaz foi preso, pois já era maior de idade e a PSP explicou-lhe que já andavam atrás dele há muito tempo.                         
Por isso, já sabem, nunca forneçam informações pessoais nem as moradas de ninguém pela Internet!

Bruna Silva, 8ºC, nº4

 
 
 
Relacionamentos Virtuais
            Tudo começou numa sexta-feira à tarde, quando Marta saiu da escola com as suas amigas Magda e Bianca. Por nenhuma razão especial veio a conversa de conhecer pessoas através das redes sociais. Magda e Bianca falavam de uma forma como se já tivessem conhecido alguém muito importante para as vidas delas, nessas redes sociais. Marta limitava-se a ouvir, mostrando-se contrariada com o assunto da conversa.
 Mais tarde, ao chegar a casa, Marta ligou o computador e, ao entrar na Internet, apareceu um anúncio de uma sala virtual. Marta ficou tentada a experimentar. A conversa das amigas parecera tão interessante, mas ao mesmo tempo tão perigosa!... Após cinco minutos de pensamento, Marta não hesitou e apenas um “clic” levou-a para o registo da sala virtual. Certa que não havia problema, pôs lá os seus dados todos: nome completo, idade, cidade onde morava, escola onde estudava…
            No dia seguinte, chegou à escola e disse às suas amigas que  já se tinha registado numa sala virtual. Magda e Bianca riram-se e perguntaram com que nome e idade se registara. Marta respondeu com a sua própria idade e com o seu nome. As suas amigas disseram que quando se registaram tinham posto outra idade, pois podia alguém meter-se com elas se declarassem a sua idade real (14 anos). Marta ficou um pouco arrependida. Por isso, quando voltou a casa, entrou na sua conta para mudar alguns dados, mas, mal entrou, um rapaz deu-lhe conversa. “Olá!”… Era o que dizia a mensagem. Marta achou piada que alguém iniciasse conversa com ela. Então respondeu ao rapaz, que dizia chamar-se Duarte e tinha 15 anos. A conversa começou a ficar tão interessante que Marta se esqueceu de mudar os seus dados. Ficaram a conversar horas e horas. Marta gostou tanto de falar com Duarte que quis que aquilo ficasse só entre eles. Todos os dias Marta ia  falar com ele.
 Um dia, Duarte disse que se queria encontrar com ela. Marta, contente, respondeu logo que sim e até combinou que fosse numa floresta perto da sua casa. Já Magda e Bianca falavam entre elas que a sua amiga Marta andava estranha. Então, para saber o que se passava, decidiram segui-la à tarde depois da escola, e, por coincidência, na mesma tarde em que Marta e Duarte se iam encontrar. Nessa mesma tarde, Marta saiu da escola e foi direta para a floresta. Magda e Bianca, que estavam a segui-la, estranharam que ela fosse para a floresta, mas continuaram. Quando Marta chegou, aproximou-se um homem com cerca de 50 anos e chamou-o. O homem aproximou-se mais e disse-lhe que se chamava Duarte. Marta começou a dizer que não era possível e fugiu, mas o homem foi atrás dela a correr. As amigas, assustadas, chamaram a polícia e tentaram ajudar a amiga. Quando Marta já estava quase a sair da floresta, tropeçou, Duarte apanhou-a e disse que ia ficar com ela e matá-la. Enquanto a polícia não chegava, as amigas lançavam pedras ao homem. Passado pouco tempo, chegou a polícia e apanhou Duarte. As amigas foram a correr para consolar Marta, que só chorava. Marta prometeu a elas e a si mesma nunca mais meter-se em aventuras sem dizer nada a ninguém.
            De facto tudo acabou bem, mas a verdade é que temos que ter especial atenção com a Internet e as redes sociais. Portanto, sempre que entrarmos numa rede social, não podemos facultar os nossos dados a ninguém desconhecido e devemos ter cuidado com quem falamos.
David Cruz, 8ºC
A BIBLIOTECA DE OUTONO
 
 
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012