quarta-feira, 7 de novembro de 2012

 

O RESULTADO DE UM RELACIONAMENTO VIRTUAL
 

       Certo dia, ouviu-se dizer, entre as más-línguas, que uma amiga minha, que frequentava a mesma explicação do que eu, se tinha metido em maus lençóis.

      Tinha como nome Catarina, apelidada por “Catarina do chichi” devido a um descuido em criança. Havia já uma semana que não ia à escola nem à explicação. Mentia aos pais dizendo que ia à escola, mas apanhava o comboio para Vila Real e só vinha à tardinha. Para Vila Real iria fazer alguma coisa… ia namorar com um rapaz de 18 anos que tinha conhecido há pouco tempo no Facebook.

       Mas, certo dia, a rapariga não voltou a casa. Ficou a dormir duas noites em casa do dito rapaz; e seus pais em tamanha aflição… pelo menos é o que dizem…

      Contam que, quando a rapariga voltou a casa, veio num carro da polícia ladeado por outro…

      Dias depois, a rapariga sofreu um aborto, o que veio a revelar que ela chegara a ter relações sexuais com o dito rapaz.

      Tudo isto prova que não se devem ter relações virtuais “íntimas” com pessoas que desconhecemos.
                                  Tomás Bravo, nº 26, 8º C 
 
 

 
Relacionamento Virtual
Tudo começou há três anos, quando Marina passou a sofrer de bullyng na escola. Ela sentia-se cada vez mais sozinha e desamparada. Foi então que decidiu aderir ao Facebook. Ela não era nada dessas "coisas", mas a verdade é que a sua verdadeira intenção era entreter-se e criar amizades. Passadas duas semanas, ao "entrar" na sua conta, reparou que tinha o seu primeiro "pedido de amizade", de um tal Miguel Santos. O Miguel era do Porto, e a Marina de Setúbal. Por isso ficou um pouco relutante em aceitar. Mas a verdade é que aceitou, até porque a fotografia de perfil do rapaz era bastante atrativa.                                                                            
  Um dia, quando Marina estava no computador, ouviu "tlim" e viu que era o Miguel a dizer "olá" no chat. Ela respondeu e ficaram toda a tarde a "teclar". No dia seguinte, a mesma coisa, até que o Miguel a convidou para ir a sua casa. Ela aceitou e faltou às aulas para lá ir.                                                   
Quando lá chegou, foi tudo agradável, conversaram, lancharam… Mas quando ela decidiu ir-se embora, ele não a deixou e começou a agarrá-la.                                                                                      
  Ela gritava, esbracejava, mas não se conseguia soltar, até que a porta foi arrombada pela PSP.                                                              
O rapaz foi preso, pois já era maior de idade e a PSP explicou-lhe que já andavam atrás dele há muito tempo.                         
Por isso, já sabem, nunca forneçam informações pessoais nem as moradas de ninguém pela Internet!

Bruna Silva, 8ºC, nº4

 
 
 
Relacionamentos Virtuais
            Tudo começou numa sexta-feira à tarde, quando Marta saiu da escola com as suas amigas Magda e Bianca. Por nenhuma razão especial veio a conversa de conhecer pessoas através das redes sociais. Magda e Bianca falavam de uma forma como se já tivessem conhecido alguém muito importante para as vidas delas, nessas redes sociais. Marta limitava-se a ouvir, mostrando-se contrariada com o assunto da conversa.
 Mais tarde, ao chegar a casa, Marta ligou o computador e, ao entrar na Internet, apareceu um anúncio de uma sala virtual. Marta ficou tentada a experimentar. A conversa das amigas parecera tão interessante, mas ao mesmo tempo tão perigosa!... Após cinco minutos de pensamento, Marta não hesitou e apenas um “clic” levou-a para o registo da sala virtual. Certa que não havia problema, pôs lá os seus dados todos: nome completo, idade, cidade onde morava, escola onde estudava…
            No dia seguinte, chegou à escola e disse às suas amigas que  já se tinha registado numa sala virtual. Magda e Bianca riram-se e perguntaram com que nome e idade se registara. Marta respondeu com a sua própria idade e com o seu nome. As suas amigas disseram que quando se registaram tinham posto outra idade, pois podia alguém meter-se com elas se declarassem a sua idade real (14 anos). Marta ficou um pouco arrependida. Por isso, quando voltou a casa, entrou na sua conta para mudar alguns dados, mas, mal entrou, um rapaz deu-lhe conversa. “Olá!”… Era o que dizia a mensagem. Marta achou piada que alguém iniciasse conversa com ela. Então respondeu ao rapaz, que dizia chamar-se Duarte e tinha 15 anos. A conversa começou a ficar tão interessante que Marta se esqueceu de mudar os seus dados. Ficaram a conversar horas e horas. Marta gostou tanto de falar com Duarte que quis que aquilo ficasse só entre eles. Todos os dias Marta ia  falar com ele.
 Um dia, Duarte disse que se queria encontrar com ela. Marta, contente, respondeu logo que sim e até combinou que fosse numa floresta perto da sua casa. Já Magda e Bianca falavam entre elas que a sua amiga Marta andava estranha. Então, para saber o que se passava, decidiram segui-la à tarde depois da escola, e, por coincidência, na mesma tarde em que Marta e Duarte se iam encontrar. Nessa mesma tarde, Marta saiu da escola e foi direta para a floresta. Magda e Bianca, que estavam a segui-la, estranharam que ela fosse para a floresta, mas continuaram. Quando Marta chegou, aproximou-se um homem com cerca de 50 anos e chamou-o. O homem aproximou-se mais e disse-lhe que se chamava Duarte. Marta começou a dizer que não era possível e fugiu, mas o homem foi atrás dela a correr. As amigas, assustadas, chamaram a polícia e tentaram ajudar a amiga. Quando Marta já estava quase a sair da floresta, tropeçou, Duarte apanhou-a e disse que ia ficar com ela e matá-la. Enquanto a polícia não chegava, as amigas lançavam pedras ao homem. Passado pouco tempo, chegou a polícia e apanhou Duarte. As amigas foram a correr para consolar Marta, que só chorava. Marta prometeu a elas e a si mesma nunca mais meter-se em aventuras sem dizer nada a ninguém.
            De facto tudo acabou bem, mas a verdade é que temos que ter especial atenção com a Internet e as redes sociais. Portanto, sempre que entrarmos numa rede social, não podemos facultar os nossos dados a ninguém desconhecido e devemos ter cuidado com quem falamos.
David Cruz, 8ºC

Sem comentários:

Enviar um comentário