domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
CHEGOU O INVERNO
Velho, velho, velho
Chegou o inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o inverno.
Eugénio de Andrade (1923 –2005)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Ingredientes:
Entusiasmo
— 500kg;
Motivação
- 1 tonelada;
Cadernos
diários - q.b. (quanto baste)
Material
didático – q.b.
Assiduidade — 100 pás;
Estudo
diário – 1 tonelada;
Leitura
clara – 200 chávenas de chá;
Escrita
correta – 1000 litros;
Empenho
– 1 tonelada;
Participação
– 1000 litros;
Organização
e concentração – 2000 colheres de sopa.
Preparação
Unte,
com muito entusiasmo e motivação, o início do ano letivo e forre-o, depois, com
os cadernos diários e todo o material didático necessário para cada uma das
disciplinas.
Junte
os trabalhos de casa, a assiduidade e o estudo diário para uma refeição mais
saborosa. Adicione uma leitura clara e uma escrita correta. Depois polvilhe o
empenho, a participação e a organização. Envolva tudo muito bem e comece a
cozer, mas sempre a vigiar com atenção. Depois, com a máxima concentração, não
deixe desenformar nada.
David Cruz, nº9, 8ºC
Receita para
fazer um bom aluno II
Ingredientes:
- 300 g de
cadernos diários;
- 100 g de
empenho;
- 150 g de
manuais escolares;
-
participação q.b.
- 3 colheres
de trabalhos de casa;
- 4 pitadas
de organização;
- 2 chávenas
de estudo diário;
- 85 g de
leitura;
- 5
colherzinhas de concentração;
- 0,5 l de
escrita;
-
comportamento q.b.
- 30 g de
assiduidade.
Modo de preparação:
Numa tigela, deite os cadernos diários, faça
uma pocinha e dentro dela coloque os manuais escolares e três colheres de
trabalhos de casa.
Misture tudo à medida que se vai deitando duas
chávenas de estudo diário.
Junte a leitura à mistura e a escrita batida
em castelo.
Adicione a assiduidade aos poucos e envolva o
preparado com empenho. Unte uma forma com a participação necessária.
À medida que vai despejando a mistura, vá
acrescentando quatro pitadas de organização e cinco colherzinhas de
concentração.
Leve a cozer a 180º durante o tempo necessário até começarem as férias.
Desenforme o cozinhado e reparta-o em pequenas
porções.
Deixe repousar o verão inteiro.
Sirva-o enrolado, recheado com autonomia e
responsabilidade e em seguida polvilhe-o com comportamento e respeito.
Bom
apetite...
Tiago Gonçalves, nº25, 8ºD
O Planeta Terra em 2110
Em 2110 terei 110 anos, já serei velhinho e, ao longo do
tempo, irei envelhecendo como o Planeta Terra. O Planeta Terra irá envelhecendo,
mas só de idade, pois tudo o que é velho ficará novo. A ciência será quatro
vezes melhor do que é hoje, a medicina será tambem muito avançada, haverá mais
doenças, mas também muitas maneiras de curá-las.
Em relação à população,
esta terá mais problemas de colesterol e obesidade, pois haverá máquinas a fazer
quase tudo por nós.
O Planeta, em si,
estará praticamente igual. É verdade! Poderão estar a pensar:” Como é possível a
Terra não estar perto do fim ou com o ambiente pesado e a atmosfera estragada?”
Mas não. Apenas mudará ligeiramente o clima nos países. Em Portugal, por
exemplo, haverá mais tornados e na América menos; haverá também mais chuva, mas
nada como o “Fim do Mundo”. No futuro, o ambiente vai-se habituando e acho que
o Planeta Terra irá superando lentamente as mudanças. Ficaremos a pensar
“ Olha, se é assim, não é preciso fazer reciclagem nem nada parecido!”. Mas
poderemos sempre ajudar para não deixar o Planeta fazer tudo sozinho. Agora, se
sei que tudo isto vai acontecer, não sei, mas pressinto que sim.
David Cruz, Nº9, 8ºC
A ideia é espanhola e visa, com a extensão a Portugal, dar força às livrarias, sobretudo as de mais pequena dimensão. Pó dos Livros, GATAfunho e Assírio & Alvim são algumas das participantes.
Cerca de uma dezena de livrarias portuguesas associou-se esta sexta-feira ao Dia das Livrarias, evento organizado em Espanha e que se estende a Portugal por iniciativa da Fundação José Saramago e do movimento Encontro Livreiro.
A extensão da ideia espanhola para Portugal é, segundo a fundação, incentivar as livrarias, sobretudo as independentes e as de mais pequena dimensão, a terem mais visitantes, "contrariando a tão real crise que leva tantos a temer o fecho iminente desses espaços de cultura".
O movimento Encontro Livreiro, por seu lado, dá conta, no seu site, de pelo menos uma dezena de livrarias a associarem-se ao evento, entre as quais a Fonte das Letras, de Montemor-o-Novo, a Pó dos Livros, GATAfunho e Assírio & Alvim, de Lisboa, a Traga-Mundos, de Vila Real, e a centenária Livraria Esperança, do Funchal. Pode ver a lista completa aqui ou aqui.
Em Portugal, o Dia das Livrarias acontece na data em que morreram os escritores Fernando Pessoa (30 de Novembro de 1935) e Fernando Assis Pacheco (30 de Novembro de 1995).
Em Espanha, é a segunda vez que a Associação de Livrarias e o Colégio de Escritores organizam o Dia das Livrarias, para dar a conhecer "o prazer pela leitura e pelos livros", e para os livreiros mostrarem aos visitantes "os livros que precisam e também os que eles desconhecem que precisam".
A ideia é recordar "a função social e cultural" de uma livraria na sociedade, lê-se no manifesto espanhol.
O Encontro Livreiro é um movimento de livreiros e pessoas ligadas ao mundo do livro que reflectem, com regularidade, sobre o livro, as livrarias e a promoção da leitura.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
"Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo. A maioria das pessoas limita-se a existir!"
Hoje é Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher
O Mundo assinala hoje, 25 de novembro, o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 25 de novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs, anualmente, 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres.
A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os atos ou ameaças de violência infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo serve para justificar o poder.
A violência doméstica, nas suas manifestações física, sexual e psicológica, é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos.
As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais ao serviço, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa autoestima. Estão também mais propensas à depressão e ao “stress”.
O Banco Mundial (BM) estima que, em termos médios, um em cada cinco dias de absentismo do trabalho feminino decorre da violência.
Em vários países, começaram a ser postas em prática políticas públicas destinadas a enfrentar este flagelo social. Mas as respostas ao problema da violência doméstica, no tocante às políticas públicas, são ainda insuficientes.
A violência contra a mulher é um problema complexo que não se resolverá de forma simplista. Encontrar soluções representa um enorme desafio para o movimento feminista, para as mulheres em geral e para todos os segmentos da sociedade.
Tal como o problema do racismo é um problema de todos e de nenhuma raça em particular, também o problema da violência contra a mulher é um problema de todos e não apenas das mulheres.
A violência contra a mulher é, também, um problema de saúde pública. O reconhecimento deste facto implica a qualificação e formação dos profissionais de saúde para enfrentarem este problema.
Na área educacional, é preciso lutar por uma educação não sexista. É preciso incentivar a elaboração de livros, de unidades didáticas, que explicitem as contradições de género e combatam as discriminações.
Os docentes e outro pessoal com trabalho nas escolas devem ter qualificação e formação que lhes permita não terem comportamentos sexistas e contrariarem tais comportamentos nos alunos.
Finalmente, torna-se necessário travar uma luta, em todas as frentes, contra os preconceitos, estereótipos e tabus que contribuem para difundir uma visão de subalternidade da mulher e, desse modo, legitimar a violência.
É assegurada a legitimidade de queixa ou denúncia à vítima e a todo o cidadão que tenha conhecimento de factos que consubstanciem violência doméstica, ou seja, esta prática constitui crime público.
É urgente acabar com este drama. Um drama silencioso, envergonhado, desesperado, mortal e, infelizmente, crescente.
sábado, 24 de novembro de 2012
TEXTO PREDITIVO
O Planeta Terra em 2110
Em 2110, o planeta Terra estará completamente destruído e quem sabe já não haverá sinais de vida. O aquecimento global vai tentando destruir o planeta durante anos e anos, até que irá conseguir, e será o Homem o principal destruidor. Os Seres Vivos muito provavelmente desaparecerão, devido à inexistência do Habitat e à destruição do ambiente que os rodeia. O ambiente deverá ser uma das coisas mais afetadas, pois a poluição, o aquecimento global e o Homem irão destruí-lo.
Até prevejo que a maior floresta do Mundo, a Amazónia, irá ser destruída, “ela” e todos os Seres Vivos que lá habitam.
O planeta irá ficar escuro e sem cor, visto do espaço. Por isso, já sabem, cuidem do planeta e não deixem ser tarde de mais! Pois sem ele, todos os Seres Vivos, incluindo o Homem, não existiriam.
Bruna Silva, 8ºC
domingo, 18 de novembro de 2012
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes
E eu acreditava.
Acreditava.
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade in «Os Amantes sem Dinheiro»
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Fiquei fascinada pela
voz fortíssima de Amy Winehouse quando descobri o álbum “Back to Black”. Ouvi-o,
em casa, vezes sem fim. Um talento esmagador e uma daquelas vozes raras que aparecem
poucas vezes. Por isso considero-a das melhores vozes do século XXI. Publicou
apenas dois álbuns em vida, unindo soul, jazz, pop e r&b e revisitando os seus
antepassados. Cantora excecional, voz celestial e intemporal. Comprei a
biografia dela. Tento sempre esquecer-me do drama pessoal, dos vícios e dos
demónios que a atormentaram nos últimos anos. Esqueço as suas fragilidades e
exalto o seu génio. Os homens passam, mas as obras ficam.
Of course we'll
all still love you tomorrow, Amy!
G.R.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
O RESULTADO
DE UM RELACIONAMENTO VIRTUAL
Certo dia, ouviu-se dizer, entre as más-línguas,
que uma amiga minha, que frequentava a mesma explicação do que eu, se tinha
metido em maus lençóis.
Tinha como nome
Catarina, apelidada por “Catarina do chichi” devido a um descuido em criança.
Havia já uma semana que não ia à escola nem à explicação. Mentia aos pais
dizendo que ia à escola, mas apanhava o comboio para Vila Real e só vinha à
tardinha. Para Vila Real iria fazer alguma coisa… ia namorar com um rapaz de 18
anos que tinha conhecido há pouco tempo no Facebook.
Mas, certo dia, a rapariga não voltou a casa.
Ficou a dormir duas noites em casa do dito rapaz; e seus pais em tamanha aflição…
pelo menos é o que dizem…
Contam que, quando a
rapariga voltou a casa, veio num carro da polícia ladeado por outro…
Dias depois, a
rapariga sofreu um aborto, o que veio a revelar que ela chegara a ter relações
sexuais com o dito rapaz.
Tudo isto prova que
não se devem ter relações virtuais “íntimas” com pessoas que desconhecemos.
Tomás Bravo,
nº 26, 8º C
Relacionamento Virtual
Tudo
começou há três anos, quando Marina passou a sofrer de bullyng na escola. Ela sentia-se cada vez mais sozinha e
desamparada. Foi então que decidiu aderir ao Facebook. Ela não era nada dessas
"coisas", mas a verdade é que a sua verdadeira intenção era
entreter-se e criar amizades. Passadas duas semanas, ao "entrar" na
sua conta, reparou que tinha o seu primeiro "pedido de amizade", de
um tal Miguel Santos. O Miguel era do Porto, e a Marina de Setúbal. Por isso
ficou um pouco relutante em aceitar. Mas a verdade é que aceitou, até porque a
fotografia de perfil do rapaz era bastante atrativa.
Um dia, quando Marina estava no computador, ouviu "tlim" e viu que era o Miguel a dizer "olá" no chat. Ela respondeu e ficaram toda a tarde a "teclar". No dia seguinte, a mesma coisa, até que o Miguel a convidou para ir a sua casa. Ela aceitou e faltou às aulas para lá ir.
Um dia, quando Marina estava no computador, ouviu "tlim" e viu que era o Miguel a dizer "olá" no chat. Ela respondeu e ficaram toda a tarde a "teclar". No dia seguinte, a mesma coisa, até que o Miguel a convidou para ir a sua casa. Ela aceitou e faltou às aulas para lá ir.
Quando lá chegou, foi tudo agradável,
conversaram, lancharam… Mas quando ela
decidiu ir-se embora, ele não a deixou e começou a agarrá-la.
Ela gritava, esbracejava, mas não se conseguia soltar, até que a porta foi arrombada pela PSP.
Ela gritava, esbracejava, mas não se conseguia soltar, até que a porta foi arrombada pela PSP.
O rapaz foi preso, pois já
era maior de idade e a PSP explicou-lhe que já andavam atrás dele há muito
tempo.
Por isso, já sabem, nunca
forneçam informações pessoais nem as moradas de ninguém pela Internet!
Bruna Silva, 8ºC, nº4
Relacionamentos Virtuais
Tudo começou numa sexta-feira à
tarde, quando Marta saiu da escola com as suas amigas Magda e Bianca. Por
nenhuma razão especial veio a conversa de conhecer pessoas através das redes
sociais. Magda e Bianca falavam de uma forma como se já tivessem conhecido
alguém muito importante para as vidas delas, nessas redes sociais. Marta limitava-se a ouvir, mostrando-se contrariada com o assunto da
conversa.
Mais tarde, ao chegar a casa, Marta ligou o
computador e, ao entrar na Internet, apareceu um anúncio de uma sala virtual.
Marta ficou tentada a experimentar. A conversa das amigas parecera tão
interessante, mas ao mesmo tempo tão perigosa!... Após cinco minutos de
pensamento, Marta não hesitou e apenas um “clic” levou-a para o registo da sala
virtual. Certa que não havia problema, pôs lá os seus dados todos: nome
completo, idade, cidade onde morava, escola onde estudava…
No dia seguinte, chegou à escola e
disse às suas amigas que já se tinha registado numa sala virtual. Magda e
Bianca riram-se e perguntaram com que nome e idade se registara. Marta respondeu
com a sua própria idade e com o seu nome. As suas amigas disseram que quando se
registaram tinham posto outra idade, pois podia alguém meter-se com elas se
declarassem a sua idade real (14 anos). Marta ficou um pouco arrependida. Por isso,
quando voltou a casa, entrou na sua conta para mudar alguns dados, mas, mal
entrou, um rapaz deu-lhe conversa. “Olá!”… Era o que dizia a mensagem. Marta
achou piada que alguém iniciasse conversa com ela. Então respondeu ao rapaz,
que dizia chamar-se Duarte e tinha 15 anos. A conversa começou a ficar tão
interessante que Marta se esqueceu de mudar os seus dados. Ficaram a conversar
horas e horas. Marta gostou tanto de falar com Duarte que quis que aquilo
ficasse só entre eles. Todos os dias Marta ia falar com ele.
Um dia, Duarte disse que se queria encontrar
com ela. Marta, contente, respondeu logo que sim e até combinou que fosse numa
floresta perto da sua casa. Já Magda e Bianca falavam entre elas que a sua
amiga Marta andava estranha. Então, para saber o que se passava, decidiram
segui-la à tarde depois da escola, e, por coincidência, na mesma tarde em que
Marta e Duarte se iam encontrar. Nessa mesma tarde, Marta saiu da escola e foi
direta para a floresta. Magda e Bianca, que estavam a segui-la, estranharam que
ela fosse para a floresta, mas continuaram. Quando Marta chegou, aproximou-se
um homem com cerca de 50 anos e chamou-o. O homem aproximou-se mais e disse-lhe
que se chamava Duarte. Marta começou a dizer que não era possível e fugiu, mas
o homem foi atrás dela a correr. As amigas, assustadas, chamaram a polícia e
tentaram ajudar a amiga. Quando Marta já estava quase a sair da floresta, tropeçou,
Duarte apanhou-a e disse que ia ficar com ela e matá-la. Enquanto a polícia não
chegava, as amigas lançavam pedras ao homem. Passado pouco tempo, chegou a polícia
e apanhou Duarte. As amigas foram a correr para consolar Marta, que só chorava.
Marta prometeu a elas e a si mesma nunca mais meter-se em aventuras sem dizer
nada a ninguém.
De facto tudo acabou bem, mas a
verdade é que temos que ter especial atenção com a Internet e as redes sociais.
Portanto, sempre que entrarmos numa rede social, não podemos facultar os nossos
dados a ninguém desconhecido e devemos ter cuidado com quem falamos.
David Cruz, 8ºC
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Há bruxas na escola! E vassouras, e abóboras, e fantasmas, e
aranhas...
O QUE É A FESTA DE HALLOWEEN?
O
Halloween é uma festa comemorativa celebrada todos os anos no dia 31 de outubro, véspera do dia de
Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é
mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes
irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia
das Bruxas
A história desta data comemorativa tem mais de
2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão
(31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos
dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas,
objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras
enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã, foi condenada na Europa
durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles
que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela
Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs
na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2
de novembro).
Esta festa, por estar relacionada na sua origem
com a morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta
festa: fantasmas, bruxas, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens
como Drácula e Frankenstein.
As crianças também participam nesta festa. Com
a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na
vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a
noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, rebuçados, chocolates e
doces.
O HALLOWEEN NA NOSSA ESCOLA
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