quarta-feira, 25 de abril de 2012

FALANDO SOBRE LIBERDADE
“ Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar."
Helen  Keller
"Quanto mais se está no alto, menos se é livre."
Cayo  Salústio
"É livre a pessoa se pode avançar abertamente sem ter de utilizar artimanhas."
Espinoza

“A liberdade só existe quando todos os nossos atos concordam com todo o nosso pensamento."
Agostinho  da Silva
“O homem nasceu livre, e em todos os lugares ele está acorrentado.”
 Jean Jacques Rousseau

 “Nenhum pássaro voa mais alto do que com as suas próprias asas. “
William Blake
"Todo  o homem que se vende recebe muito mais do que vale."
Barão de Itararé
“Todos nascemos originais e morreremos cópias. “
Carl Gustav Jung



Poema dum funcionário cansado


A noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com toda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado
um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrela música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isto todas as noites do mundo numa só noite comprida
num quarto só
António Ramos Rosa








Quem a tem..."

Não hei de morrer sem saber

Qual a cor da liberdade.

Eu não posso senão ser

Desta terra em que nasci.

Embora ao mundo pertença

E sempre a verdade vença,

Qual será ser livre aqui,

Não hei de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,

É quase um crime viver.

Mas embora escondam tudo

E me queiram cego e mudo,

Não hei de morrer sem saber

Qual a cor da liberdade.

      Jorge de Sena, Fidelidade






Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga

 
A LIBERDADE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS

Sabes o que é a liberdade? Sabes o que é ser livre? Tu és livre? Porquê?
A leitura deste livro não só explica o que é a liberdade mas também conta um pouco das imensas e longas lutas dos homens para conquistarem, defenderem ou recuperarem a liberdade, através dos tempos. Ficarás a saber que o direito à liberdade é uma condição essencial do ser humano. Mas ter liberdade não significa ter o direito de fazer tudo o que apetece a qualquer um. Ninguém tem o direito de fazer uma coisa que vai contra a liberdade de uma outra pessoa, a liberdade de cada um não pode nem deve afetar a liberdade dos outros. É este o grande limite da liberdade de cada um de nós, da liberdade de cada indivíduo.
De realçar que o fundo da ilustração da capa é um pormenor do celebérrimo quadro "La Liberté Guidant le Peuple" de Eugène Delacroix, que pode ser apreciado no Museu do Louvre, Paris.




UMA CURTA VIAGEM PELA DÉCADA DE 70
MODA ANOS 70
A geração hippie dos anos 70 influenciou na moda, valorizando peças despojadas e explorando o colorido das estampas. O visual Black Power tornou-se conhecido, o movimento punk começou a ganhar forma e personalidades da música e do cinema exerceram influência no figurino das pessoas.
Os anos 60 ficaram na memória como a grande época da revolução da juventude, enquanto os anos 70 se destacaram pela sua irregularidade, não tendo um perfil definido. Foram tudo menos calmos, pois nesta década prosseguiram as transformações em grande escala. A libertação sexual, as experiências com as drogas ou a reclamação dos direitos das mulheres – tudo deixou de ser um programa de minorias, sendo aceite e levado à prática pelas grandes massas.
Antimoda era palavra-chave. Desde as calças boca-de-sino, aos trajes de algodão barato, tudo era permitido. Até os trajes de alta costura, tudo era permitido, desde que não tivesse um aspeto normal. O que tornava difícil alguém se vestir. Em caso de dúvida, as pessoas decidiram-se pelas calças de ganga (jeans), que se havia transformado no uniforme dos não conformistas – e quem é que não queria fazer parte deles no início dos anos 70?




OS PENTEADOS DOS ANOS 70
Fita na testa. As revolucionárias usavam também lenços de padrões ou entrançados.

Afro. As mulheres lutavam contra o racismo e queriam ter carapinha.
PUBLICIDADE DA ÉPOCA
Os vossos pais e avós lembram-se, com certeza, destes anúncios na publicidade.







BANDA DESENHADA


MÚSICA

G.R.

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