terça-feira, 7 de fevereiro de 2012




JORNALISTAS DE PALMO E MEIO

Desta vez, os pequenos repórteres/jornalistas do Clube Escrever Mais aproveitaram a vinda da Companhia de teatro A ACTA à nossa escola para entrevistar os atores e saberem um pouco mais sobre o trabalho que os envolve. A peça representada é subordinada ao tema “Bullying”.Trata-se de um "espetáculo sobre a problemática da violência que tem vindo a obter dimensão e relevância no meio escolar. O que se propõe com este trabalho é uma reflexão sobre tal problemática, a partir de situações tipo, enquadrada pelo jogo dramático. Este, desenvolvido numa feição interativa, permitirá ao aluno assumir a função de professor ou de pai ou de auxiliar de ação educativa ou de membro da Comissão Executiva… Temáticas como a da agressão física, agressão verbal ou indisciplina são abordadas e desenvolvidas numa feição que visa promover a reflexão entre o próprio sujeito/objeto do fenómeno em causa".
A peça foi representada para os alunos do 9º ano e CEF.
Eis a entrevista que a Cláudia, a Bruna e a Sofia, do 7º C, realizaram aos atores que todos os anos se deslocam à nossa escola para nos oferecer um género de teatro interativo, onde os grandes protagonistas são os alunos.
G.R.

- Quantos elementos tem o vosso grupo?
ACTA – Só neste projeto temos quatro elementos, quatro atores. Mas ainda temos mais.
- Qual o objetivo da vossa peça?
ACTA – O objetivo da nossa peça é os alunos informarem-se mais acerca do Bullying e que esse problema pode ser resolvido.
- O vosso grupo existe há quanto tempo?
ACTA - O nosso grupo existe desde 1998. Este ano vai fazer catorze anos.
- Porquê o nome ACTA?
ACTA – O nome ACTA é uma sigla: A Companhia de Teatro do Algarve e tem a ver com atuar. Não pensamos mudar por causa do novo acordo ortográfico.
- Qual a sensação de estar num palco a representar para muita gente?
ACTA – A sensação é boa. Antes de entrarmos no palco sentimo-nos ansiosos e não sentimos essencialmente vergonha, pois é mais o receio de saber se tudo vai correr bem durante a atuação. O nosso truque é pensarmos que não estamos ali.
- Já aconteceu algum incidente durante o espetáculo?
ACTA – Já. Nós também fazemos espetáculos dentro de autocarros, e já aconteceu estarmos a meio do espetáculo e baterem à porta. Também já aconteceu nós estarmos a fazer uma atuação e tocarem os sinos da igreja.
- Qual tem sido a reação dos jovens das várias escolas por onde têm passado?
ACTA – Também depende das escolas. Mas no geral é boa e há uma grande aceitação por parte dos jovens.
- Para terminar, gostaríamos de saber quantas horas por semana ensaiam para cada espectáculo.
ACTA – Às vezes, depende do espetáculo, mas mais ou menos oito horas. Há espectáculos para os quais ensaiamos quatro horas.
Depois de termos entrevistado três elementos do grupo ACTA, ainda ficámos um pouco à conversa com os mesmos. Ficámos a saber que o diretor artístico é um coordenador, a pessoa que escolhe o reportório e define qual o caminho estético que o grupo deve levar.
         Também ficámos a saber que a pior coisa que se pode fazer quando se sofre de Bullying é não falar, por isso devemos sempre comunicar ao mais próximo.
          Estivemos a falar um pouco acerca do racismo e o ator Mário Spencer deixou-nos uma sugestão: ver o filme Gandhi, cujo protagonista é um senhor que lutou pela independência na Índia e que disse não à violência.



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