Ora
estava eu um dia no meu facebook, quando vejo à minha frente um espelho muito
estranho e, com a minha curiosidade, entrei lá dentro. Havia um mundo muito
diferente do habitual. Nós vivíamos nas nuvens e com pouca gravidade balançávamos
de um lado para o outro. As nossas casas eram feitas de gelo, mas um gelo
diferente dos outros, um gelo quente. Nas nuvens também se pode cultivar, mas só
se cultivava duas frutas- a romã e a azeitona. Só se cultivava um legume- a
cebola. Só se cultivava um cereal- o trigo. Havia pequenos lagos onde se podia
pescar, mas só existiam dois peixes- o tamboril e o robalo. Só se criavam dois
animais- o porco e o pato. Só existia uma planta- o linho. A moeda deste país
era a balva.
Existia
uma pequena igreja com sinos de ouro, pois era o único metal que lá existia. A
temperatura era fria; o prato mais confecionado era pato frito com molho de
romã. As profissões mais praticadas eram tecelão e tintureiro, pois quem o era
tinha dinheiro. O rei deste “país” era Dom Braçadas de Lebre I. Este “país” era
a Nuvenlandia.
Durante
o meu passeio conheci três nobres e o Bispo: D. Alberto das Teixeiras-Marquês
da Romã, D. Joaquim de Albuquerque-Alcaide da Cebola, D. Gustavo Gomes- Conde
da Azeitona e o Bispo D. Francisco Rosa. Pediram-me para os ajudar, pois o rei
D. Braçadas de Lebre estava com uma doença muito grave. Eu analisei-o muito bem
e vi que ele estava com gripe A. Rapidamente voltei ao meu mundo para trazer
para o rei uma vacina. Atravessei o espelho com a seringa, corri pelos corredores
do palácio d’el rei e injetei-lhe pelo sangue dentro aquele líquido miraculoso.
Ao fim de três horas o rei estava curado e concedeu-me o cargo de Duque do Linho
Branco. Passei a ser D. Tomás Bravo. El-rei concedeu-me inúmeros terrenos e fez
uma estátua minha na praça da igreja.
Espero
que tenham gostado desta viagem, pois acho que nunca mais voltarei lá.
Tomás
Bravo, 7ºC
Colocou-me em cima de uma mesa gigante no
seu quarto cor-de-rosa. Por todo o lado havia florezinhas e peluches,
bonecas e uma arca cheia de brinquedos. À volta da mesa colocou outros bonecos
e distribuiu o chá em cada chávena.
Quando a mãe a chamou para ir lanchar, um
grande urso de peluche aproximou-se e perguntou:
-
Quem és tu? De onde vieste?
-
Eu sou a Beatriz, e vim de outro mundo, um mundo onde eu sou grande. Vim
através do espelho do meu quarto e não faço ideia como hei de voltar.
-
Leva-as para onde?
-
Ninguém sabe! Nunca mais as voltamos a ver. – disse com tristeza.
-
Então como é que vamos fazer?
De
repente, aproximaram-se outros peluches e um exército de soldadinhos de chumbo.
E duas bonecas de trapos. Uma delas trazia uma folha na mão.
-
Vamos lá preparar as coisas de que precisamos : uma tesoura e uma corda bem
comprida.
Em seguida, a boneca de trapo, que não tinha
o papel, foi buscar as coisas enquanto o Doce de Mel explicava, mostrando-lhe a
planta:
Um
dos soldadinhos espreitava sentado na maçaneta da porta e eu avancei. Olhei em
volta, o caminho parecia estar livre e continuei a avançar cautelosamente.
De repente apareceu uma enorme bola de pelo. Era um gato gigante, de
pelo cinzento, muito felpudo com ar mau e furioso. Então mantive a calma,
segundo as instruções que me tinha dado, gritei para me puxarem e fui disparada.
Fecharam a porta e descansei um pouco.
De novo, tudo foi preparado e, claro, com
todos os nervos à flor da pele, pacificamente, cheguei sem problemas à casa de
banho. Agora só faltava chegar ao espelho. O espelho ficava por cima do
lavatório. Por isso precisava de subir para o parapeito da banheira, baloiçar
pelas toalhas e finalmente iria para casa. Lá consegui com muito esforço chegar
à banheira e o momento chegou. Tinha que saltar para as toalhas, baloiçar nelas
e saltar para o lavatório. Saltei, alcancei a toalha e, pegando nas suas duas
pontas, balancei-me e saltei. Para meu espanto, tinha conseguido! E ali, em
frente ao espelho, era agora ou nunca. Cortei a corda com a tesoura e toquei
levemente no espelho, que logo deixou de refletir, e fui então levada e…e…estava
em casa deitada na cama. Afinal, tudo aquilo havia sido apenas um sonho. Mas se
realmente aquele mundo existisse ficaria apenas um segredo meu, e de certeza
que eu iria lá voltar.
Após tanto tempo em busca de
aventuras, finalmente tenho uma história incrível para um dia poder contar aos meus
filhos. Hoje de manhã estava a pentear-me ao espelho, quando reparei que o
vidro estava salpicado. Corri para o limpar. Enquanto o limpava, a minha mão
entrou no espelho. Fiquei muito espantada, pois é muito raro passar por um
espelho. Foi então que decidi entrar pelo espelho e viver uma aventura. Eu nem
queria acreditar, estava num mundo totalmente diferente. O céu era roxo e o
chão azul-marinho, as nuvens pareciam algodão doce e o Sol um rebuçado. Os
habitantes eram pequeninos, alguns azuis, outros cor-de-rosa, outros verdes e
ainda outros roxos. As meninas tinham um cabelo muito bonito, de cores
invulgares, as crianças andavam à vontade.
Pareceu-me ser um mundo sem crimes e cheio de justiça. Viviam sem preocupações. Eram extremamente simpáticos, uma das famílias ofereceu-se para me mostrar o mundo deles. Era um mundo simplesmente lindo, onde reinava a paz. Um dos habitantes convidou-me para beber um chá e eu aceitei. Passado pouco tempo e após ter bebido o chá, comecei a diminuir e fiquei do tamanho deles. Fui logo ao hospital daquele mundo, mas estava deserto. Andei pelo hospital até encontrar um dos monstrinhos, mas ele era diferente dos outros. Tinha o cabelo preto, a cor da sua pele era amarela e brilhava como o Sol do nosso mundo. Ele era médico, mas era um médico já um pouco velhote. Pelo que me explicou, nenhum dos outros se interessava pela medicina. No fim da conversa, ele perguntou-me o que é que eu tinha ido ali fazer, e eu respondi que tinha começado a diminuir. Passado muito tempo, ele voltou a vir ter comigo. Trazia um frasco na mão, com um líquido cor-de-laranja. Achei estranho, mas ele disse-me que eu voltaria a ficar bem e do meu tamanho, como antes. Recomendou-me também que não aceitasse mais chás nem biscoitos. Quando saí à rua, era de noite, as estrelas brilhavam muito, viam-se muitos outros planetas em redor. Percebi que tinha de procurar o espelho e voltar para casa. Eles ficaram um pouco envergonhados, pois pensavam que eu me ia embora por não gostar do planeta deles. Eu expliquei-lhes que tinha adorado a minha aventura, mas a minha mãe devia andar à minha procura e eu não queria deixá-la preocupada. Quando consegui voltar a casa, a minha mãe deu-me um sermão por ter desaparecido, mas valeu a pena.
Pareceu-me ser um mundo sem crimes e cheio de justiça. Viviam sem preocupações. Eram extremamente simpáticos, uma das famílias ofereceu-se para me mostrar o mundo deles. Era um mundo simplesmente lindo, onde reinava a paz. Um dos habitantes convidou-me para beber um chá e eu aceitei. Passado pouco tempo e após ter bebido o chá, comecei a diminuir e fiquei do tamanho deles. Fui logo ao hospital daquele mundo, mas estava deserto. Andei pelo hospital até encontrar um dos monstrinhos, mas ele era diferente dos outros. Tinha o cabelo preto, a cor da sua pele era amarela e brilhava como o Sol do nosso mundo. Ele era médico, mas era um médico já um pouco velhote. Pelo que me explicou, nenhum dos outros se interessava pela medicina. No fim da conversa, ele perguntou-me o que é que eu tinha ido ali fazer, e eu respondi que tinha começado a diminuir. Passado muito tempo, ele voltou a vir ter comigo. Trazia um frasco na mão, com um líquido cor-de-laranja. Achei estranho, mas ele disse-me que eu voltaria a ficar bem e do meu tamanho, como antes. Recomendou-me também que não aceitasse mais chás nem biscoitos. Quando saí à rua, era de noite, as estrelas brilhavam muito, viam-se muitos outros planetas em redor. Percebi que tinha de procurar o espelho e voltar para casa. Eles ficaram um pouco envergonhados, pois pensavam que eu me ia embora por não gostar do planeta deles. Eu expliquei-lhes que tinha adorado a minha aventura, mas a minha mãe devia andar à minha procura e eu não queria deixá-la preocupada. Quando consegui voltar a casa, a minha mãe deu-me um sermão por ter desaparecido, mas valeu a pena.
Margarida Gomes, 7º F
Uma noite, eu estava no meu quarto a ler um
livro, quando ouvi um barulho estranho. Mas não liguei muito porque todas as
noites ouvia aquele barulho. Sempre pensei que viesse dos vizinhos de cima. Então
reparei que o espelho parecia um remoinho. Fui lá, toquei-lhe, e senti um vento
muito forte que me puxava para lá do espelho. Eu, com curiosidade, entrei com
os olhos fechados e quando dei por mim estava do outro lado do espelho.
Aquilo
que eu via era diferente do mundo em que eu vivia. Aquele mundo tinha um ar
muito apetitoso, com casas feitas de bolachas de chocolate e carros de pastéis
de nata. Estava sempre a nevar açúcar, a terra era chocolate em pó, a calçada
eram barras de chocolate juntas, as pessoas (quer dizer, aquilo não eram
pessoas normais) eram biscoitos com pernas, braços e cabeça, todos decorados
com colares. Sapatos, saias, óculos de sol, …Havia alguns biscoitos masculinos
vestidos com saias e eu fiquei admirado ao ver aquilo. Até que me lembrei que
deviam ser escoceses. Alguns eram franceses, outros chineses de olhos em bico,
outros até eram portugueses.
Eu
estava cheio de fome, vi um pastel de nata no fundo da rua, fui lá, e, com a
fome que tinha, não resisti e comi-o. Ouvi uns gritos, olhei para trás e era o
dono daquele carro que eu tinha comido. Eu perguntei como se chamava e ele
disse que se chamava Bolachudo. Eu disse que lhe pagava outro carro, e lá fomos
os dois. Quando cheguei ao stand de pastéis de nata, que se chamava Stand Nata,
perguntei o preço e o dono do stand disse que eram 23 barras de chocolate
branco e 72 biscoitos de mel. Eu respondi que não tinha esses doces. Então o
dono do carro disse-me que se eu não pagasse ia para a prisão. Eu, como sou uma
pessoa pacífica e sabia que sairia dali facilmente, disse para ele fazer o que
quisesse.
Ele levou-me para uma prisão feita de pastilhas
elásticas cujas grades eram palitos de chocolate. De repente, vi um remoinho, e
pensei onde ia parar daquela vez. Então entrei nele e fui parar ao meu quarto. Naquele
preciso momento a minha mãe estava a chamar-me para ir jantar. Parece que
demorei pouquíssimos minutos.
E
termina assim uma grande aventura.
Miguel Santos, 7ºE
Um dia, estava eu
a dormir tranquilamente no meu quarto, quando acordei e vi um buraco enorme no
espelho. Só pensei em ir ver o que estava dentro daquele buracão, mas, ao
aproximar-me, fui repentinamente parar dentro dele.
Não tinha bem a
ideia de onde estava. Só sabia que estava num sítio confortável, suave e
fresco. Ao levantar-me, senti-me nas nuvens. Por acaso até parecia estar mesmo
nas nuvens. A única diferença é que o sítio onde eu estava era roxo.
Ao
dar uns passos em frente, vi uma espécie de um macaco. Aproximei-me dele e, como
ainda estava meio tonto de tudo isto, cumprimentei-o, e, por mais estranho que
pareça, o macaco respondeu-me. Confuso e sem saber o que fazer, perguntei-lhe
onde é que eu estava e o macaco disse-me que estava na Arret, o paraíso de
todos. Parecendo-me simpático, quis saber o nome dele. Respondeu-me que se
chamava Balde. Curioso, perguntei-lhe o porquê desse nome. Então o Balde
explicou-me que na Arret todas as pessoas nasciam com uma espécie de tatuagem.
A dele era um balde, a da sua mãe era uma galinha, a do seu pai um vaso…
Para
saber mais sobre a Arret, perguntei se havia alguma guerra ou crise lá por
perto. Admirado, o Balde perguntou o que queria isso dizer. Eu percebi logo que
aquele sítio era perfeito. Só que notei que faltava lá alguma coisa: um pouco
de amor e carinho. Percebi que, apesar de tudo, aquele mundo não era assim tão
bom. Sem amor e carinho ninguém pode estar totalmente feliz.
Então
perguntei sobre a ciência, para arranjar maneira de voltar a casa. O Balde
respondeu que estava muito avançada. Disse-lhe que queria voltar para casa e
ele levou-me até um laboratório. O dono desse laboratório chamava-se
Calculadora e, percebendo logo os meus motivos, transportou-me para casa.
Em casa já não
havia o buraco no espelho. Fui de imediato abraçar a minha mãe e ela de seguida
deu-me o carinho tão desejado e reconfortante. Se eu ficasse na Arret nunca
mais teria este carinho.
David Cruz. 7ºD
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